Manifestantes bolsonaristas realizaram uma série de atos de vandalismo na noite dessa segunda-feira (12), em Brasília, após a Polícia Federal prender o indígena José Acácio Serere Xavante , conhecido como cacique Tserere, também apoiador do atual presidente. No episódio, os participantes queimaram veículos, espalharam botijões de gás pelas ruas da Capital e tentaram invadir a sede da corporação em protesto a detenção.
Ao portal Uol, o Corpo de Bombeiros detalhou o que aconteceu na ocasião:
Ainda conforme a corporação, um homem de 67 anos desmaiou e teve que ser encaminhado para uma unidade de saúde em São Sebastião. "Estava consciente, orientado e estável, mas reclamava de dores de cabeça em razão da inalação de gás lacrimogêneo", detalhou à publicação.
Além dos quatro ônibus consumidos pelas chamas, três outros carros de passeio também foram totalmente incendiados. Um deles estava próximo a um posto de combustível. Dois veículos dos bombeiros foram atacadoscom lançamento de pedras e de objetos. "A manifestação foi revolta e ocasionou danos ao patrimônio público e privado".
"A corporação ficou muito limitada em sua área de atuação, pois, em razão da violência da manifestação, o perigo às guarnições de bombeiros era real", detalhou o Corpo de Bombeiros ao Uol.
Ainda conforme o portal, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) não informaram se alguém foi preso devido aos atos registrados nessa segunda-feira.
Nesta terça-feira (13), foram registrados bloqueios para a passagem de veículos na Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes e sede da PF.
José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere, é um pastor indígena que estava participando dos protestos, que questionam o resultado das eleições presidenciais de 2022.
Fonte: Diário do Nordeste