Câmera de segurança registra momento em que atirador invade festa de tesoureiro do PT

Troca de tiros acabou em tragédia em Foz do Iguaçu

Por Ferreira Junior em 11/07/2022 às 08:50:58

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o agente penal Jorge da Rocha Guaranho invadiu a festa de aniversário do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, na madrugada deste domingo (10), e atirou contra ele. O assassinato aconteceu em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Nas imagens, obtidas pelo G1, Guaranho aparece correndo com a arma em punho e atirando contra Arruda, que, ferido, se esconde atrás de uma mesa, saca a própria arma e dispara de volta.

Uma mulher ainda tenta conter Guaranho, mas acaba fugindo da cena para não ser atingida também.

Arruda e Guaranho trocam tiros por algum tempo, até que ambos, com ferimentos graves, caem por detrás de mesas da festa. Até a manhã deste domingo (10), a informação dada pela Polícia era de que Guaranho também tinha morrido. Contudo, em entrevista coletiva concedida à tarde, a corporação informou que o suspeito foi encaminhado ao hospital e está "estável"

ENTENDA O CASO

Marcelo Arruda celebrava a chegada dos seus 50 anos de idade com uma festa temática dedicada ao Partido dos Trabalhadores (PT) e em apoio ao pré-candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo boletim de ocorrência, Guaranho não era conhecido por nenhum dos convidados e nem foi chamado para a festa. Ele chegou ao local, a bordo de um veículo em que estavam ainda, uma mulher e um bebê, gritando "Aqui é Bolsonaro!".

Depois disso, ele teria saído do local e retornado logo depois, sozinho e armado. Foi quando invadiu a festa e atirou contra o aniversariante.

POLÍTICOS SE MANIFESTAM

O caso, considerado "intolerância política", tem tido ampla repercussão nacional.

Neste domingo (10), além dos maiores representantes do PT, como o ex-presidente Lula e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PT), também se manifestaram opositores, como o ex-ministro e pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) e o ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Sérgio Moro.

Fonte: Diário do Nordeste

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