Lúcifer, preso pela primeira vez em 1995 por furto e roubo, rapidamente ascendeu nas fileiras do PCC, a maior facção criminosa da América do Sul.
No entanto, em 2013, ele rompeu com a organização, alegando que o grupo havia se desviado de seus princípios originais e focado exclusivamente no lucro, em detrimento da suposta missão de proteção dos presos.
Após romper com o PCC, Lúcifer fundou uma nova e temida facção, a Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho. O nome faz alusão ao uso de linhas cortantes misturadas com vidro e cola, simbolizando as execuções brutais promovidas pelo grupo. A Cerol Fininho se dedicou a eliminar, com requintes de crueldade, membros do PCC e de outras facções rivais.
Um dos crimes mais notórios cometidos por Lúcifer ocorreu em 2011, na Penitenciária de Serra Azul, onde ele massacrou cinco detentos. Durante as execuções, ele gritava que gostaria de matar ainda mais, demonstrando a profundidade de sua psicopatia.
Em outro episódio, em 2015, guardas prisionais encontraram na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau os corpos mutilados de Francinilzo Araújo de Souza e Cauê de Almeida, com abdômen aberto, vísceras arrancadas e cabeças decepadas.
Lúcifer escrevia "Cerol Fininho" nas celas com o sangue das vítimas após as execuções, num ritual macabro que se tornou a marca registrada da facção.
Atualmente, Lúcifer cumpre uma pena acumulada de 217 anos e três meses de prisão, sendo constantemente transferido de unidade em uma tentativa do sistema penitenciário de conter sua violência.
Diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial, ele continua a ser uma presença assustadora dentro das penitenciárias brasileiras, onde sua mera presença é motivo de pânico para detentos e guardas.
Fonte: Caririense