Homem estuprado em Campinas diz estar traumatizado: Não saio de casa

Cozinheiro foi atacado por um homem quando saĂ­a de casa para trabalhar, no Ășltimo domingo; polĂ­cia não prendeu ninguĂ©m atĂ© o momento

Por Ester Ferreira em 02/05/2024 às 10:09:07
Foto: Reprodução

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O cozinheiro João Alexandrino da Silva, de 31 anos, estuprado por um homem em frente ao condomĂ­nio em que mora, em Campinas, no interior de São Paulo, no Ășltimo domingo (28/4), revelou estar traumatizado com o ataque e disse que não tem conseguido sair de casa. Ninguém foi preso até agora.

"Fiquei muito traumatizado. Na verdade, até agora, quando saio para trabalhar, fico olhando para todos os lados pensando que as pessoas vão vir para perto de mim? JĂĄ fico com medo. Eu quase nem saio da minha casa", afirmou João à EPTV.

O ataque aconteceu na madrugada, quando o cozinheiro esperava um carro de aplicativo para ir ao trabalho. Uma câmera de segurança registrou o momento em que João Alexandrino da Silva atravessa o portão. O estuprador, ainda não identificado, jĂĄ o aguardava do lado de fora e dĂĄ inĂ­cio aos abusos assim que a vĂ­tima pisa na calçada.

O homem agarra João Alexandrino por trĂĄs e coloca a mão sobre o órgão genital dele. A vĂ­tima começa a gritar e consegue escapar. As imagens foram divulgadas em suas redes sociais.

À emissora a vĂ­tima disse ter imaginado que o estuprador fosse um morador do prédio que estava aguardando para entrar.

"Eu pensei que era um morador do prédio, porque ele estava ali onde digita a senha. Pensei que ele fosse digitar a senha e entrar, só que, na hora que eu virei de costas, ele puxou minha perna. Eu fiquei sem ação, porque eu jĂĄ tenho um trauma, sabe? HĂĄ cinco anos, mataram o meu pai com arma branca", afirmou.

Segundo João, o homem portava um objeto que aparentava ser uma faca. "Eu senti uma coisa na perna, sabe? Tipo uma faca. Fiquei tão atordoado, até agora estou, que não tive ação para nada. Ele falou: "Só não grita"", disse a vĂ­tima.

Segundo a Secretaria da Segurança PĂșblica, o caso foi registrado no 1Âș DP de Campinas como estupro. A equipe de investigação trabalha para identificar o suspeito que aparece nas imagens.

Embora o ato sexual não tenha sido consumado, o ataque é tipificado como estupro. De acordo com a legislação penal, o crime de estupro equivale a "constranger alguém, mediante violĂȘncia ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". A pena é de 6 a 10 anos de prisão.


Fonte: Metrópoles

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